Temos andado toda a semana a desbravar caminhos no País das Maravilhas. Em breve, partilharei imagens e momentos do colóquio "É então isto para crianças?". Foram dois dias de maravilhas, sim. Algumas mesas são "espreitáveis" aqui. E eu fiquei assim:
Este belo objecto é do André da Loba e fez parte do maravilhoso espectáculo É P'RA MENINOS? Quem não viu, não pode imaginar o que perdeu... |
Como contei aqui:
Chamei o coração à boca para agradecer à Fundação Calouste Gulbenkian (em especial ao Rui Vieira Nery e à Maria Helena Melim Borges, do Programa de Língua e Cultura Portuguesas) o convite para comissariar o colóquio É ENTÃO ISTO PARA CRIANÇAS? E agradeço também ao departamento de comunicação, aos técnicos, enfim, a todas as pessoas que estiveram a trabalhar na FCG nos últimos dois dias connosco. E, claro, a todos os que assistiram e a todos os que participaram: Ana Ventura, Davide Cali, Serge Bloch, Carla Maia de Almeida, Catarina Sobral, Francisco Vaz da Silva, João Fazenda, Filipa Leal, Afonso Cruz, Fernando Galrito, João Paulo Cotrim, Regina Pessoa, José Miguel Ribeiro, B Fachada, Hélder Gonçalves, Manuela Azevedo, André da Loba, Inês Maria Meneses, Helena Rodrigues, Suzana Ralha, Fernando Mota, Sérgio Godinho "Mútuo Consentimento", Clara Caldeira, António Jorge Gonçalves, Madalena Victorino, Patricia Portela,Susana Menezes, Maria de Assis Swinnerton e Aldara Bizarro.
O M. descobriu as novidades que trouxe do colóquio, como este belo O Chapeleiro e o Vento, da Catarina Sobral, que o Paulo Caramujo, da APCC, me ofereceu (obrigada!). Ficou muito intrigado com a quantidade de chapéus de que é capaz este dedicado chapeleiro e pediu-me para dar com ele três voltas em torno deles, dos chapéus. Eu dei, claro. Como não? Como resistir a andar por aí, na cabeça e na imaginação, com chapéus-lanterna ou com chapéus-piano?
Para além disso, este é um livro que guarda dentro aquilo que sabemos que nos falta e que sempre nos faltará: um chapéu que não aprendemos ainda a criar (e por isso é que passaremos a vida inteira a criar chapéus, a aperfeiçoá-los), uma palavra que perdemos sem nunca lhe termos verdadeiramente fitado o rosto (e por isso é que passaremos a vida inteira a tentar escrevê-la, a cercá-la com outras palavras, a usar outras palavras como sonda para chegarmos a ela, para a apanharmos desprevenida).
É mais ou menos como sair de casa vestido de gato e achar que é um tigre feroz que levamos colado ao corpo. PIM!
Obrigada!!!! Afinal sempre vou poder assistir à sessão a que faltei, da canção!! :-) Beijinhos! Sofia
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