quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

No País das Maravilhas.

Temos andado toda a semana a desbravar caminhos no País das Maravilhas. Em breve, partilharei imagens e momentos do colóquio "É então isto para crianças?". Foram dois dias de maravilhas, sim. Algumas mesas são "espreitáveis" aqui. E eu fiquei assim:

Este belo objecto é do André da Loba e fez parte do maravilhoso espectáculo É P'RA MENINOS?
Quem não viu, não pode imaginar o que perdeu...

Como contei aqui:

Chamei o coração à boca para agradecer à Fundação Calouste Gulbenkian (em especial ao Rui Vieira Nery e à Maria Helena Melim Borges, do Programa de Língua e Cultura Portuguesas) o convite para comissariar o colóquio É ENTÃO ISTO PARA CRIANÇAS? E agradeço também ao departamento de comunicação, aos técnicos, enfim, a todas as pessoas que estiveram a trabalhar na FCG nos últimos dois dias connosco. E, claro, a todos os que assistiram e a todos os que participaram: Ana VenturaDavide CaliSerge BlochCarla Maia de AlmeidaCatarina Sobral, Francisco Vaz da Silva, João FazendaFilipa LealAfonso CruzFernando GalritoJoão Paulo CotrimRegina Pessoa, José Miguel Ribeiro, B FachadaHélder GonçalvesManuela AzevedoAndré da LobaInês Maria Meneses, Helena Rodrigues, Suzana Ralha, Fernando MotaSérgio Godinho "Mútuo Consentimento"Clara CaldeiraAntónio Jorge Gonçalves, Madalena Victorino, Patricia Portela,Susana Menezes, Maria de Assis Swinnerton e Aldara Bizarro.

Ontem e hoje, as maravilhas continuam — dentro de casa:



O M. descobriu as novidades que trouxe do colóquio, como este belo O Chapeleiro e o Vento, da Catarina Sobral, que o Paulo Caramujo, da APCC, me ofereceu (obrigada!). Ficou muito intrigado com a quantidade de chapéus de que é capaz este dedicado chapeleiro e pediu-me para dar com ele três voltas em torno deles, dos chapéus. Eu dei, claro. Como não? Como resistir a andar por aí, na cabeça e na imaginação, com chapéus-lanterna ou com chapéus-piano?




Para além disso, este é um livro que guarda dentro aquilo que sabemos que nos falta e que sempre nos faltará: um chapéu que não aprendemos ainda a criar (e por isso é que passaremos a vida inteira a criar chapéus, a aperfeiçoá-los), uma palavra que perdemos sem nunca lhe termos verdadeiramente fitado o rosto (e por isso é que passaremos a vida inteira a tentar escrevê-la, a cercá-la com outras palavras, a usar outras palavras como sonda para chegarmos a ela, para a apanharmos desprevenida).

É mais ou menos como sair de casa vestido de gato e achar que é um tigre feroz que levamos colado ao corpo. PIM!




1 comentário:

  1. Obrigada!!!! Afinal sempre vou poder assistir à sessão a que faltei, da canção!! :-) Beijinhos! Sofia

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