Um sarilho isto de ter livros novos a baterem-me à porta e o tempo a sair-me pelas janelas. Um sarilho isto de as crianças de dois anos terem férias de Natal, de Carnaval, da Páscoa, de Verão como se a infância precisasse de pausas para descanso. Aproveito hoje a sesta da criança — cada vez mais curta porque está sol e há o jardim e os livros novos, "xão pesentes, mamã?", "u câteiro traz pesentes todus us dias, mamã?" — para deixar o aviso: aproveitando o Dia Mundial do Teatro, o Ricardo Henriques e o André Letria regressam com novo Actividário. Eu já amava o anterior, o belíssimo e inesgotável Mar; agora que sei que tem sequela, variando o tema, amo ainda mais: amo-o com aquela esperança de que esta paixão se prolongue realmente pela vida inteira, somando volumes atrás de volumes. O segundo actividário do Pato Lógico é este (perfeito) Teatro, que se apresenta amanhã pelo país fora. E in media res, espera-se, repito...
Deixo também (e pela milésima vez) a promessa: em breve, haverá por aqui os tais bichos sobre os quais ando a falar há meses. Cada vez são mais. E mais. E mais. A minha casa é a selva, a floresta, a quinta, o oceano e o oceanário ou o jardim zoológico...
Queridos Extintos, de Arianna Papini; Quem É Esse Bicho?, de Carmen Queralt;
Ícaro, de Federico Delicado; Cor Animal, de Maya Hanisch e Agustín Agra;
Eu Ponho-te Bom, Disse o Urso, de Janosch; Inventários dos Animais, de Virginie Aladjidi e
Emmanuelle Tchoukriel; e Inventários dos Animais com Cauda, de Emmanuelle Tchoukriel:
todos ed. Kalandraka. HistWhist, de e.e.cummings.
Barriga da Baleia, de António Jorge Gonçalves, ed. Pato Lógico.
E haverá também por aqui Dança. Se for com o João Fazenda, melhor.
Dança, de João Fazenda, ed. Pato Lógico.
Verdade?!, de Bernardo P. Carvalho, ed. Pato Lógico.
Verdade. PIM!
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