quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia Mundial do Livro

No Dia Mundial do Livro, relembro a primeira vez que o meu filho pegou com interesse num, folheando-o, observando-o com atenção, apontando para as ilustrações, curioso e divertido. Foi no final do Verão passado (ou seria o início de um Outono quente?), quando o André Letria nos enviou duas edições recentes do Pato Lógico:


(o livro que o M. está a ver nas fotografias que aparecem mais abaixo),





Ambos os autores foram seleccionados para a última edição da Ilustrarte; e o livro da Marta Monteiro foi distinguido com o prémio de Excelência da revista Communication Arts na categoria de livro, como se conta aqui.
Quanto a Bestial, do André da Loba, há que dizer que entrou de imediato na minha lista de favoritos. Escrevi sobre ele este pequeno texto para as páginas "O que anda a ler, a ver e a ouvir", do QI, suplemento do Diário de Notícias, jornal para o qual trabalha a Joana Emídio Marques que me lançou este desafio:


Há um livro ilustrado por André da Loba e escrito por João Paulo Cotrim, de título Querer Muito, no qual, às tantas, se pergunta: “Porque me dão letras quando quero um livro?”. Ora, neste Bestial, novidade da editora Pato Lógico, casa do também ilustrador André Letria, não existindo letras, existe um livro cheio de histórias. É um bestiário bestial, sim, como o título indica. E caleidoscópico. E tão infinito quanto a imaginação de quem lhe pega. Entre bichos feitos objectos, como uma rã-compasso ou um burro-mola, e contaminações entre os reinos animal e vegetal, há ainda o jogo da cor. Como é costume na melhor literatura infanto-juvenil, perdem este desafio os olhares formatados. Acrescento que Bestial me tem trazido alguma paz: consegue manter quieto o meu filho de 10 meses.


Passados 7, continuamos a adorar livros. É uma coisa que se pega. E ao que parece não tem cura.



 
O M. usa fraldas Dodot e está sentado na sua maravilhosa cadeira Tripp Trapp, da Stokke, à venda na Prénatal, na Totikids, na T-Zero, na Mimo Natura, na Anjinhos Papudos e no El Corte Inglès.

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