Há um livro do qual não nos separamos cá em casa. Mesmo antes de ter sido publicado, já suspeitávamos de que um dia nasceria um livro assim. Nisso, os livros são parecidos com as pessoas. E noutras coisas.
O livro a que me refiro chama-se Querer muito. Escreveu-o o João Paulo Cotrim; desenhou-o o André da Loba; publicou-o a APCC. É um livro sobre o sonho, que nos dá a verdadeira dimensão daquilo que podemos ser. Sem sequer ser preciso crescer para lá chegarmos. Enganem-se os que pensam que o que está aqui em causa é o ter. Não, não: ao deixar escrito "Porque me dão uma coisa quando quero tudo?" é de ser, do ser e de seres que o João Paulo está a falar.
Por nunca nos separarmos dele, por muito - tanto! - o querermos, resolvi eu esta tarde roubar este título ao João Paulo Cotrim (de quem sei ter desde já o perdão por tamanha infracção, pois ele é um mui misericordioso e generoso rapaz para aqueles que quer[e] muito). Para quê? Para baptizar uma nova série de posts do PIM!, a primeira, na verdade.
O que queremos muito hoje, numa segunda-feira que se segue a um Domingo de dores de dentes, de novos molares, de gengivas inchadas, de horas de choro, daquele tipo de desconforto que (já percebi) só desaparece com horas de festas no pescoço e "popós" à volta?
O que queremos muito nesta segunda-feira é isto: um ovo para nos escondermos a sonhar.
Um casulo. Aliás, a dupla de designers franceses que o criou, Binome, chamou a este esconderijo "Cocoon". Queremos muito. PIM!
O que queremos muito hoje, numa segunda-feira que se segue a um Domingo de dores de dentes, de novos molares, de gengivas inchadas, de horas de choro, daquele tipo de desconforto que (já percebi) só desaparece com horas de festas no pescoço e "popós" à volta?
O M. tem uma sweat-shirt La Queue de Chat comprada na Loja Dada.
E, entre os "popós" que roubou aos primos, está o favorito Faísca Mcqueen
e a Sally (julgo eu que é a Sally...).
O que queremos muito nesta segunda-feira é isto: um ovo para nos escondermos a sonhar.
Um casulo. Aliás, a dupla de designers franceses que o criou, Binome, chamou a este esconderijo "Cocoon". Queremos muito. PIM!
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