quarta-feira, 14 de maio de 2014

Walking our bag.

Não será adequado começar um post de um blogue que se dedica a sugestões para a infância com este "My Bag", tema dos Lloyd Cole & The Commotions. Nem o facto de ter crescido a ouvi-lo, nem o facto de o post ser sobre o que levamos no saco do M. servem de desculpa. E, no entanto, como resistir?



(É que às vezes o M. dorme a sesta. A mãe aproveita então para viajar até sítios obscuros.) 

Tenho agora, neste instante, duas amigas de malas feitas para partirem para a maternidade. É nesse momento que começam os longos passeios dos sacos das crianças por todo o lado e para todo o lado. Recordo-me de, no início da minha gravidez, ter encontrado uma outra amiga com o seu bebé de três meses. Estava ainda a amamentar e comentou comigo como é bom e prático poder fazê-lo. "Nem andamos com aqueles sacos gigantes que as mães costumam arrastar com elas", acrescentou. Certo. Eu também amamentei. Foi bom, maravilhoso, e prático. E, contudo, lá andava - e ando - de saco atrás. Não será gigante (já os vi em tamanhos monstruosos), até porque viver num terceiro andar sem elevador não autoriza tamanhos acima da média. Apesar de não ter tido escolha - herdámos o nosso saco da minha irmã e dos meus sobrinhos -, parece-me que tem o tamanho ideal. E a cor (digo eu, que gosto pouco de cor-de-rosa e azul bebé e florinhas e folhos e coisas demasiado fofas; eu, que, pelos vistos, cresci nos anos 80 ao som de The Cure, Lloyd Cole, The Smiths, Joy Division...).




Saco Avent.
Este tem 12 anos. Os novos estão aqui.

Dentro do nosso saco, que, com os seus vários bolsos, divisões, fechos, ganchos, é realmente maravilhoso, e respondendo às muitas pessoas que me têm perguntado "o que levas aí?", transportamos o seguinte:

. um resguardo da Avent (vinha com o saco)
. um resguardo descartável
. 4 fraldas
. uma fralda de pano (o M. adormece sempre agarrado a uma)
. um babete de pano
. 2 ou 3 babetes descartáveis
. um chapéu ou um gorro/capuz
. dois sacos de plástico
. uma bolsinha com algodões e compressas (para mudanças de fraldas)
. uma bolsinha com soro e cremes e líquidos para mudanças de fraldas
. um pacote de lenços de papel
. um Sack'n Seat
. a bolsa dos documentos do M. (um presente especial do Tio Mic. e da Tia Pat.)
. dois carrinhos pequeninos (por causa da obsessão do M. por popós)
. um livrinho (dos simples, só imagens, para inventarmos histórias)

Dentro do saco (da esq. para a dta.): gorro de algodão Mikk-line na Boozt; chapéu Many Months na Organii Bebé (vê-se melhor aqui); fralda em algodão biológico Goodies of Desire comprada em Berlim; babetes descartáveis Zippy; livro de madeira Hape Toys comprado há um ano na Feira do Livro; babete Ana VenturaSack'n Seat na Piri-Piri; bolsinha Uriage oferecida na maternidade; carrinhos Imaginarium; fraldas Dodot; bolsinha para aldodão Teresa Alecrim.

Os preferidos: fralda em algodão biológico Goodies of Desire trazida de Berlim pelo Tio J. e a Tia Pat.; os cremes do M.: 1ª água Uriage, soro Uriage, o clássico Lauroderme e o super-Lipikar da La Roche-Posay; o maravilhoso Sack'n Seat, presente que oferecemos a todos os recém-nascidos da família (amigos incluídos, claro); o babete oferecido pela Ana Ventura, que ilustrou um dos meus livros de poesia, A Habitação de Jonas (é muito difícil escolher: são todos lindos, lindos; como tudo o que a Ana faz, aliás); e o livro de madeira Hape Toys oferecido pela Tia F. na primeira visita do M. à Feira do Livro.

Note-se que também nunca saímos de casa sem coração. Precisamos dele para que nunca nos escapem coisas assim:


PIM!

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